O uso da toxina botulínica para atenuar as rugas é um dos maiores avanços da Dermatologia estética nas últimas décadas. É um método seguro, simples e eficaz, quando realizado por profissionais capacitados e usado de forma criteriosa. Um tratamento que alcança resultados excepcionais e naturais, trazendo um impacto rapidamente perceptível na melhora das linhas de expressão.

A toxina botulínica é uma substância que atua impedindo a contração dos músculos causadores das rugas de expressão. Ao interromper a contração, ocorre o relaxamento muscular e as rugas se atenuam.

Indicações

Entre as principais indicações, estão as áreas da testa, entre as sobrancelhas (glabela), nariz, lateral dos olhos onde se formam os ‘pés de galinha’, queixo, pescoço, ao redor dos lábios, e até para tratar a hiperidrose (suor excessivo nas axilas, pés e mãos).

Aplicação

O tratamento é realizado da seguinte forma: injetando, superficialmente, pequenas quantidades de toxina botulínica diretamente nos músculos que se quer relaxar. O procedimento é bem tolerável, podendo causar uma leve sensação de ardor, mas que demora apenas alguns minutos. Na nossa clinica usamos cremes anestésicos e estímulo vibratório para diminuir o incômodo no momento da aplicação.

O efeito da toxina botulínica pode levar de 3 a 7 dias para começar a aparecer e dura por volta de 4 a 6 meses. O tempo da reaplicação varia de acordo com a resposta de cada paciente. Após tratamentos repetidos, o músculo tratado pode perder sua força, por isso, os resultados são cada vez mais duradouros.

Ressaltamos que só utilizamos as melhores marcas do mercado e alta concentração da toxina botulínica para melhores resultados.

Botox além da estética

Além de seu uso estético para promover o rejuvenescimento facial, a toxina botulínica tem outras indicações: pode ser usada para conter a sudorese excessiva nas axilas, pés e mãos, ajuda a minimizar espasmos musculares e no tratamento da enxaqueca.

Para se beneficiar do uso da toxina botulínica - para o bem da sua saúde ou para fins estéticos -, é importante que esse procedimento/tratamento seja realizado por um dermatologista especializado. Aqui na Clínica Virgínia Batista, contamos com os profissionais mais qualificados da dermatologia estética e clínica.

Quando aplicada, a toxina botulínica faz com que a movimentação do músculo seja suspensa, o que melhora o aspecto dos sulcos profundos formados na pele e impede o surgimento de novos. A testa não é a única região em que a toxina botulínica pode ser aplicada, sendo os demais locais:

No queixo;

No pescoço;

Entre as sobrancelhas ou glabela;

Na região do nariz;

Na lateral dos olhos onde se formam os “pés de galinha”;

Ao redor dos lábios.

A aplicação da toxina pode ser complementada com o preenchimento facial com ácido hialurônico, sendo ele indicado para preencher as linhas e rugas que a aplicação da toxina botulínica não resolve efetivamente.

Como é a aplicação da toxina botulínica?

Como já explicado, a toxina botulínica é um procedimento minimamente invasivo feito em consultório. O primeiro passo é a identificação, por parte do cirurgião plástico, das regiões em que a toxina pode ser aplicada para promover o rejuvenescimento esperado pelo paciente. Identificadas estas regiões — elas serão delimitadas pelo profissional com o auxílio de uma caneta de marcação — é a hora de fazer a assepsia do local.

A higienização impedirá a contaminação de bactérias presentes na pele do paciente. A aplicação da toxina é feita através de pequenas agulhas, portanto, é utilizada pomada anestésica alguns minutos antes do procedimento para aliviar qualquer dor. Gelo no local também é uma forma de atenuar as dores.

Algumas regiões podem apresentar pequenos hematomas, que desaparecem em poucos dias.

Como já informado, a aplicação da toxina botulínica pode ser para prevenção ou para minimizar os sinais do envelhecimento, logo, outros cuidados diários com a pele devem ser levados à risca, sendo o mais importante o uso de protetor solar — uma vez que o maior fator de envelhecimento precoce é a exposição ao sol sem proteção.

O tratamento com a toxina pode ser complementado com outros procedimentos estéticos, entretanto os mesmos devem ser indicados por profissionais da área, como os dermatologistas e cirurgiões plásticos. Não faça nada em sua pele sem a indicação de um especialista!

Fins terapêuticos da toxina botulínica

Como já informado, além de seu uso estético para promover o rejuvenescimento facial, a toxina também tem fins terapêuticos. Ela pode ser usada para conter a sudorese excessiva nas axilas, pés e mãos, ajuda a minimizar espasmos musculares e pode até ajudar no tratamento da enxaqueca.

A enxaqueca acomete 15% da população mundial, segundo dados da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde. No caso da Migrânea Crônica ou enxaqueca crônica, a aplicação da toxina botulínica pode ser indicada a cada três meses em diversos pontos da cabeça e na região cervical (pescoço) para minimizar as dores e por consequência, melhorar a qualidade de vida do paciente.

Atualmente, o preenchimento facial é um dos procedimentos mais realizados em consultório dermatológico. A substância mais utilizada – e mais segura – para o preenchimento da face é o Ácido Hialurônico, componente presente no nosso organismo que oferece sustentação, hidratação, volume e firmeza para a pele.

Este tratamento tem diversas indicações, tais como melhorar o contorno do rosto, suavizar as rugas e os vincos profundos, estruturar e sustentar a face, além de devolver volume e refinar áreas específicas como os lábios, nariz e olheiras. O procedimento é feito com o auxílio de uma agulha bem fina ou pequenas cânulas, injetando a substância abaixo da pele, no plano mais adequado, a fim de reestruturar as camadas ósseas, musculares e o volume subcutânea. O tempo médio de duração do preenchimento é de 12 a 18 meses, e os resultados podem ser observados imediatamente após a aplicação, embora apresente certo edema.

A indicação para o seu caso é feita após uma avaliação minuciosa realizada por sua dermatologista!

Com o passar do tempo, a região genital feminina passa por modificações relacionadas à evolução natural do amadurecimento e do próprio envelhecimento. Associado a isso, fatores extras como gravidez, obesidade, nutrição, tabagismo e até a constituição genética podem resultar em uma aceleração desse processo, provocando a flacidez da região vulvar, entre outros sintomas.

Atualmente é possível tratar a região íntima, sem cirurgia, com os tratamentos de rejuvenescimento, que renovam a autoestima e ampliam a satisfação sexual.

Entre os principais benefícios do rejuvenescimento íntimo, estão a melhora da flacidez dos grandes lábios; a recuperação do volume dos grandes lábios; a diminuição da aparência dos pequenos lábios; a melhora do tônus (força muscular e elasticidade) vaginal e consequentemente melhora da libido; o clareamento das regiões vulvar/inguinal e perianal; a melhora do aspecto e textura da pele vulvar.

Com intervenções minimamente invasivas, é possível remodelar e rejuvenescer a região genital da paciente, devolvendo-lhe suas características tanto estéticas quanto funcionais.

Entre os principais procedimentos estéticos mais comumente realizados nesta região, estão os peelings químicos íntimos; a aplicação de ácido poliláctico para estímulo de colágeno; o preenchimento com ácido hialurônico dos grandes lábios e púbis; a aplicação de toxina botulínica para hiperidrose; os peelings para clareamento intímo. São procedimentos seguros, realizados por sua dermatologista no consultório, que permitem à mulher retornar à sua rotina de trabalho normalmente no mesmo dia.

O peeling químico é um tratamento que consiste em realizar a aplicação de ácidos sobre a pele para retirar as camadas danificadas através da descamação e promover a troca das células cutâneas deixando uma camada de pele mais lisa e homogênea, podendo ser feito para melhorar manchas e linhas de expressão, por exemplo. De forma geral, o peeling é classificado em: superficiais, médios e profundos, dependendo da profundidade a ser alcançada e da quantidade de pele retirada. É um procedimento muito versátil, indicado para tratar manchas de sol ou idade, rugas e linhas de expressão, poros dilatados e cicatrizes de acne.

Esse tipo de tratamento também reduz a oleosidade da pele, aumenta a produção de colágeno, e previne o aparecimento de cravos e espinhas. Os resultados do peeling químico dependem do tipo de peeling, se superficial, médio ou profundo, e das características da pele, sendo o resultado mais satisfatório em peles mais claras.

Ao longo da vida, é natural passarmos por diversas transformações e — seja em decorrência da idade, genética ou até mesmo alterações no peso corporal — diversas partes do corpo tendem a mudar também. Um bom exemplo disso é o pescoço, que pode sofrer alterações e se tornar volumoso e até mesmo acumular gordura. O excesso de gordura localizada abaixo do queixo e mandíbula deixa o contorno da face indefinido, com queixo duplo, conhecido também como papada. A lipoaspiração de papada é uma excelente indicação para quem sofre com esse problema.

Como é o procedimento?

Na lipo de papada, é feita a aspiração da gordura que está localizada sob o queixo, mandíbula e na porção superior do pescoço. O procedimento é relativamente simples, sendo realizado com uso de anestesia local, e tem duração de cerca de uma a uma hora e meia.

A técnica utilizada é considerada efetiva e segura, podendo ser realizada por pessoas a partir de 18 anos, exceto gestantes, pacientes com doenças descompensadas ou aqueles que apresentam alguma alteração de saúde considerada impeditiva, importante ressaltar que deve ser feita para quem nâo apresenta muita flacidez de pele, caso haja flacidez deve se associar técnicas para melhora da mesma.

O resultado é excelente quando a lipo de papada é bem indicada e realizada por um profissional experiente e qualificado. Aqui na Clínica Virgínia Batista, contamos com uma equipe especializada para atender o seu caso!

Você sabia que após os 25 anos de idade nosso colágeno começa a ser consumido? Daí a importância em manter nosso banco de colágeno em dia a partir dos 30 anos de idade com produtos injetáveis que estimulam intensamente a produção de colágeno, são conhecidos atualmente como bioestimuladores de colágeno. Nessa técnica se utiliza produtos particulados injetáveis para ativar as células chamadas fibroblastos, que são responsáveis por produzir colágeno na nossa pele, através desse mecanismo há a melhora da flacidez e o desenvolvimento da qualidade da pele facial ou corporal, promovendo um efeito lifting, definição do contorno facial e melhora na pele. A aplicação é praticamente indolor, através do uso de micro cânulas.

O procedimento é realizado em consultório, com anestesia local, sem sedação, em torno de uma hora e permite o retorno à rotina no mesmo dia. A região tratada pode apresentar edema, sensibilidade e deve ser protegida da exposição solar, sendo indicado evitar esforço e atividade física por sete dias. A duração média dos resultados é de 2 anos, sendo que os efeitos do tratamento podem ser notados ao longo do tempo, de forma gradual.

O produto utilizado e o número de sessões variam de acordo com a necessidade de cada pessoa, daí a necessidade de uma avaliação médica presencial. Os bioestimuladores mais utilizados são:

Sculptra®: é a substância sintética de ácido poli-L-lático, o Sculptra se apresenta em pó, sendo necessário diluí-lo em consultório antes de aplicá-lo. Geralmente, essa substância é indicada para melhorar o contorno e a flacidez da pele do corpo e do rosto. Tem como função principal o estímulo à produção de colágeno e não age como um preenchedor.

Radiesse®: composto por partículas sólidas de hidroxiapatita de cálcio, o Radiesse se apresenta em uma solução envasada, pronta para ser injetada. Este componente, além de estimular a síntese de colágeno, também age como um preenchedor, corrigindo depressões e alguns vincos.

Ellansé®: o composto orgânico caprolactona é o tipo de bioestimulador que mais preenche, podendo ser utilizado em locais que se tenha a pretensão de recuperar o volume perdido, como na face. Além disso, o Ellansé® tem a vantagem de estimular o colágeno pelo dobro de tempo que os outros – ele possui versões que podem durar 2, 3 ou 4 anos, o que varia de acordo com o protocolo utilizado.

Fios de PDO: procedimento utilizado para a suspensão dos tecidos da face e corpo. É realizado com fios biocompatíveis, absorvíveis e estimuladores de colágeno. Os fios são inseridos via microcânulas na camada do sistema muscular aponeurótico, sem deixar marcas ou cicatrizes, estimulando a atividade das fibras elásticas e dos fibroblastos (células indutoras de colágeno).

Outro aliado na guerra contra a flacidez são as tecnologias como o Ultrassom Microfocado, que promove retração e Lifting da pele, auxiliando na produção de colágeno e melhorando a flacidez; a Radiofrequência monopolar, que age por meio de ondas que geram calor nos tecidos subcutâneos, atingindo as camadas mais profundas da pele e estimulam a formação de novas fibras colágenas; e o microagulhamento, que aumenta a vasodilatação e estimula a formação de colágeno feita com microagulhas.

Benefícios da bioestimulação de colágeno

Diminuição das rugas, preenchimento de áreas profundas do corpo e rosto, suaviza linhas de expressão, correção de cicatrizes, redução da celulite e flacidez, e pele mais firme e viçosa.

Em geral, os tratamentos com bioestimuladores de colágeno promovem um aspecto mais jovem e saudável à pele. Os benefícios podem ser percebidos pela paciente desde a primeira aplicação, mas um tratamento mais prolongado, com até 3 sessões, trará um resultado mais efetivo.

Se você ainda possui alguma dúvida sobre Bioestimuladores, converse com as nossas atendentes e agende sua consulta!

Nos últimos anos, uma série de tratamentos e procedimentos estéticos se tornaram cada vez mais acessíveis. Entre eles, estão os fios de sustentação, aliados para quem deseja rejuvenescer o rosto, que são classificados entre absorvíveis e não absorvíveis, ou seja, os permanentes. De modo geral, os mais indicados para a realização de procedimentos estéticos são os fios absorvíveis. Apesar de serem chamados de fios de sustentação, nem todos sustentam, pois alguns têm a finalidade de estimular a produção de colágeno.

Atualmente, os fios de PDO são os queridinhos na área da dermatologia para a realização do efeito lifting. É um método de sustentação dos tecidos da face e do corpo que utiliza fios 100% absorvíveis compostos de Polidioxanona. O tratamento proporciona o lifting facial, além de estimular a produção de colágeno por meio do processo cicatricial em torno dos fios.

O efeito de rejuvenescimento promovido pelo implante dos fios pode acontecer através da inserção dos próprios fios, pois a tração mecânica produzida pelas “garras” que se fixam nos tecidos da face é capaz de promover o efeito de sustentação, puxando os tecidos, promovendo um efeito imediato (leve) de lifting e amenizando a flacidez. Além disso, a Polidioxanona, o material que compõe o fio, é uma substância capaz de estimular a atividade das fibras elásticas e dos fibroblastos (células indutoras de colágeno) durante todo o período em que o fio estiver implantado nos tecidos.

Os fios são indicados para tratar a flacidez facial e corporal, o contorno de mandíbula, a flacidez do pescoço, os sulcos faciais (“bigode chinês” e “marionete”), queda das sobrancelhas, rugas periorais (“código de barra”) e periorbitais (“pés de galinha”) e melhora da aparência do umbigo triste.

A duração da sustentação por meio dos fios é de 6 a 12 meses. Para estimular a produção de colágeno, seu efeito pode demorar de 3 a 6 meses para aparecer. No entanto, o colágeno produzido dura até 2 anos.

Converse com as nossas atendentes e agende sua avaliação!

Cirurgia Micrográfica é um método cirúrgico e laboratorial que permite ao cirurgião retirar apenas o tumor, controlando microscópicamente todo o procedimento.

A Cirurgia Micrográfica é uma técnica que remove tumores cutâneos de forma extremamente precisa, pois além de retirar o câncer – evitando a remoção excessiva de tecido sadio peri-tumoral – avaliar microscópicamente todas as margens da lesão durante a cirurgia. Consequentemente, possibilita mais segurança em relação à cura, pois a avaliação das margens é feita antes de se proceder o fechamento cirúrgico, gerando cicatrizes menores que na técnica convencional, na qual é preciso retirar uma margem grande de segurança.

Descoberta por Frederic Mohs, a Cirurgia Micrográfica surgiu nos anos 1930. Atualmente, é realizada geralmente de forma ambulatorial, sob anestesia local. O cirurgião retira o tumor sem margens de segurança alargadas, de forma a preservar o máximo de tecido sadio possível. O exame micrográfico analisa toda a margem cirúrgica e decide se há ou não a necessidade de retirar mais tecido acometido pelo tumor, e assim por diante. Ou seja, a cirurgia é feita por ciclos ou estágios, até que todo o câncer seja retirado.

O tipo de câncer mais operado com cirurgia micrográfica é o carcinoma basocelular (câncer de pele mais comum entre pessoas de pele clara). Mas, uma grande variedade de outros tumores como espinocelulares (tumor de pele maligno, mais invasivo e com desenvolvimento mais rápido que o do carcinoma basocelular), certos tipos de melanoma, tumores de anexos, o dermatofibrossarcoma e outros tumores do tecido fibroso também podem ser operados com a técnica. A Cirurgia Micrográfica também é indicada para tumores com margens mal delimitadas, áreas críticas – como o redor dos olhos, nariz, boca – e outras regiões em que a extensão do tumor pode provocar deformidades após a cirurgia. Essa cirurgia é feita normalmente com anestesia local, sendo que, em alguns casos, se associa a sedação anestésica para permitir mais conforto ao paciente.

O Carcinoma Espinocelular é o segundo tipo mais comum de câncer de pele, sendo responsável por cerca de 20% dos tumores cutâneos não melanoma. Frequentemente, cresce nas áreas mais expostas ao sol, como face, orelhas e braços. O Carcinoma Espinocelular se forma a partir das células epiteliais (ou células escamosas) e do tegumento, ocorrendo em todas as etnias e com maior frequência no sexo masculino. Sua evolução é mais agressiva e pode atingir outros órgãos, caso não seja retirado com rapidez.

Pode surgir em áreas de pele sadia ou previamente comprometidas por algum outro processo como cicatrizes de queimaduras antigas, feridas crônicas ou lesões decorrentes do efeito acumulativo da radiação solar sobre a pele, como as ceratoses actínicas.

O Carcinoma Espinocelular tem o crescimento mais rápido que o Carcinoma Basocelular, atinge a pele e as mucosas (lábios, mucosa bucal e genital) e, ocasionalmente, pode enviar metástases para outros órgãos se não for tratado precocemente.

A proteção solar é a melhor forma de evitar o seu surgimento pois sua localização mais frequente são as áreas de pele expostas continuamente ao sol.

Crescem infiltrando-se nos tecidos subjacentes e também para cima, formando lesões elevadas ou vegetantes (aspecto de couve-flor). É frequente haver ulceração (formação de feridas) com sangramento.

O tratamento padrão do Carcinoma Espinocelular é o procedimento cirúrgico, através da retirada total da lesão com margem de segurança e deve ser realizado o mais precocemente possível para se evitar a ocorrência de metástases. Tratamentos alternativos indicados em situações excepcionais incluem criocirurgia com nitrogênio líquido, terapia fotodinâmica, curetagem associada a cauterização química, entre outros.

O QUE É O CARCINOMA BASOCELULAR?

O carcinoma basocelular (CBC) é o tipo de câncer de pele mais comum no ser humano, sendo também aquele com maior taxa de cura. Apesar de ser o tipo histológico de 3 em cada 4 cânceres de pele diagnosticados, o carcinoma basocelular, felizmente, tem uma taxa de mortalidade abaixo de 2%.

COMO SURGE

A epiderme é a camada mais superficial da pele (as outras camadas são a derme e a hipoderme, esta última também é chamada de tecido subcutâneo), chegando a ter 1,5 cm de espessura em áreas de pele mais grossa, como as solas dos pés e as palmas das mãos.

A epiderme é subdividida em 5 camadas, sendo a mais profunda composta pelas células basais. As células basais estão constantemente se multiplicando, gerando células de pele novas, que vão empurrando as antigas para cima, de forma a renovar constantemente a epiderme. Conforme as células velhas se desprendem e descamam, as células mais novas que estão subindo vão ocupando o seu lugar.

O carcinoma basocelular é o câncer que surge das células basais. O seu aparecimento geralmente ocorre após uma lesão do DNA desta célula, fazendo com que as mesma mude suas características, tornando-se um câncer. O principal fator de agressão ao DNA das células da pele é o excesso de exposição solar.

O carcinoma basocelular é o tipo de câncer de pele mais comum e, felizmente, o menos mortal. Apesar de localmente ser um tumor agressivo, capaz de destruir camadas da pele e de invadir tecidos ao redor, a sua relativa benignidade está no fato de ser um câncer com baixo potencial de causar metástases. Na verdade, menos de 1% dos casos de carcinoma basocelular metastizam.

Os tumores não tratados continuam a crescer, causando significativa destruição das camadas da pele, que podem provocar lesões desfigurantes. Porém, mesmo nesses casos, o tratamento curativo é possível.

Se você está à procura de informações sobre o melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele, o seu texto é esse: MELANOMA | Câncer de pele.

FATORES DE RISCO

A exposição crônica ao sol é o principal fator de risco para o desenvolvimento do carcinoma basocelular.

Ao contrário do melanoma que surge habitualmente após um episódio de exposição excessiva ao sol, o CBC surge em pessoas que se expõem frequentemente ao sol durante anos, em geral, desde os primeiros anos de vida.

Em relação à exposição solar, os seguintes fatores aumentam o risco do carcinoma basocelular:

Ter pele muito clara.

Ter olhos claros.

Ser ruivo ou naturalmente loiro.

Ter tido muitos episódios de queimadura solar ao longo da vida.

Ter mais de 50 anos (o dano ao DNA surge na juventude, mas o câncer só aparece décadas depois).

Fazer bronzeamento artificial.

Viver em áreas tropicais e com alta exposição solar ao longo de todo o ano.

Ter familiares próximos com história de câncer de pele.

Já ter tido um carcinoma basocelular anteriormente (o risco de novo tumor é 40% maior que na população em geral).

O excesso de sol ao longo da vida é um fator de risco importante, mas há outros fatores que também podem levar ao aparecimento do carcinoma basocelular, como:

Exposição excessiva à radiação, como raio X.

Imunossupressão (por doença ou por uso de drogas imunossupressora).

Exposição a arsênico.

Algumas raras doenças genéticas facilitam o aparecimento do CBC, como a síndrome de Goltz ou xeroderma pigmentoso.

SINTOMAS

As lesões do carcinoma basocelular habitualmente se apresentam em locais da pele mais expostos à radiação solar. Na maioria dos casos, a lesão ocorre na face. A seguir, o tronco é o local mais acometido. Eventualmente o CBC pode surgir em áreas não expostas ao sol, como órgãos genitais ou região ao redor do ânus.

Câncer de Pele

O Câncer de Pele é um tumor que atinge a pele, causado pelo crescimento anormal e desordenado das células da pele. É o câncer mais frequente no Brasil e no Mundo e é causado principalmente pela exposição excessiva ao sol. Pode ser classificado de duas formas :

Câncer de Pele não Melanoma: Carcinomas – Muito comuns e menos graves;

Câncer de pele Melanoma: Melanoma – Mais raro, mas potencialmente letal, já que tende a se espalhar rapidamente pelo corpo.

A doença pode surgir em qualquer pessoa. No entanto, os pacientes que possuem pele, cabelos e olhos claros, e aqueles com histórico familiar da doença são mais suscetíveis a desenvolver os tumores da pele.

Tratamento

Geralmente é feita a retirada da lesão e do tecido ao redor por meio de técnicas da cirurgia dermatológica. Em casos selecionados podem ser recomendadas sessões de quimioterapia e/ou radioterapia.

O importante é obter o diagnóstico precoce da doença, a fim de escolher a melhor opção terapêutica, levando em conta o tipo, a gravidade e o estado clínico de cada paciente.

O dermatofibrosarcoma protuberans (DFSP) é um tumor maligno de partes moles caracterizado por infiltração local agressiva e propenso a recidiva, principalmente nos 3 primeiros anos após o tratamento.

Caracteristicamente, apresenta baixo potencial de metástase (em torno de 4% dos pacientes desenvolvem disseminação da doença para outros órgãos). Quando presentes, as metástases também costumam ter o mesmo comportamento indolente. A transformação fibrossarcomatosa aumenta o risco de metástases, mas raramente ocorre.

Acomete adultos jovens, 30 a 50 anos, com discreto predomínio no sexo masculino. Habitualmente ocorre no tronco seguido dos membros, cabeça e pescoço.

Esse tumor apresenta-se uma placa cor da pele, avermelhada ou amarelada, geralmente assintomática.

Atualmente a cirurgia micrográfica de Mohs tem sido recomendada como primeira linha de tratamento, apresentando menores taxas de recidiva.

Algumas vezes pode ser necessário tratamento complementar com radioterapia após a cirurgia. É fundamental manter um acompanhamento médico regular e de longo prazo após a cirurgia devido aos riscos de recorrência da doença.

Melanoma é um tipo de câncer que se desenvolve nos melanócitos, células responsáveis pela pigmentação da pele. Trata-se de uma lesão maligna potencialmente grave, que pode surgir na pele, nas membranas mucosas, nos olhos e no sistema nervoso central, com grande risco de produzir metástases e com altas taxas de mortalidade nos estágios mais avançados. Entre os principais fatores de risco para a doença destacam-se a pele clara, a exposição exagerada ao sol, história anterior de câncer de pele na própria pessoa ou em algum membro da família, nevos (pintas) displásicos congênitos.

Os melanomas podem apresentar-se sob a forma de manchas ou nódulos. Em geral, o melanoma maligno é um tumor que se desenvolve sobre uma pinta pré-existente com sinais característicos de malignidade, resumidos na regra básica do ABCD: A de assimetria (as formas de uma metade sobreposta sobre a outra não coincidem); B, de bordas irregulares, isto é, semelhantes ao desenho do litoral num mapa geográfico; C, de coloração, por causa da variedade de cores que pode apresentar e D, de diâmetro, em geral, maior do que o fundo de um lápis. Coceira, sangramento, inflamação são outros sinais e sintomas. É importante observar que nem todos os melanomas nascem em cima de pintas. Eles podem surgir na pele normal e ir aumentando de tamanho sem apresentar a fase pré-neoplásica.

Num primeiro momento, o diagnóstico é clínico e leva em conta o aspecto da lesão, que pode ser plana ou elevada e apresentar alterações progressivas de forma, cor e diâmetro. A biópsia e a dermatoscopia são exames laboratoriais importantes para confirmar o diagnóstico. Quanto antes ele for estabelecido, melhor será o prognóstico da doença.

O tratamento do melanoma maligno inclui cirurgia para a retirada do tumor, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia, de acordo com o estadiamento da doença. Pesquisadores americanos estão testando novos medicamentos que estimulam a imunidade para usá-los no tratamento dos melanomas mais agressivos. As lesões iniciais menores do que 4mm têm mais chance de ser curadas. Quando a espessura é maior do que 4mm, a doença ainda pode ser curada, mas o risco de metástases é mais alto.

RECOMENDAÇÕES

Evite a exposição ao sol entre dez e dezesseis horas, especialmente se tiver pele e olhos claros;

Aplique regularmente protetor solar sobre a pele, para protegê-la contra os raios ultravioleta e prevenir o aparecimento do câncer de pele. Repita essa operação várias vezes por dia, especialmente depois de ter entrado em contato com água ou suado muito;

Use chapéu ou bonés, quando for tomar sol;

Procure assistência médica, se notar alterações de forma, tamanho ou cor em pintas pré-existentes ou que apareceram recentemente;

Observe seu corpo atentamente. Caso perceba alguma modificação num sinal mais antigo ou mais recente, consulte um dermatologista.

A cauterização química consiste na aplicação de uma substância cáustica sobre uma lesão cutânea, provocando a sua destruição.

O tratamento causa leve ardência ou sensação de pinicação bastante suportável. Logo após a aplicação do ácido, a área fica esbranquiçada e pode ocorrer vermelhidão ao redor da área tratada, que tende a ceder poucos minutos após o procedimento.

Nos dias subsequentes, forma-se uma crosta que tende a cair em até 15 dias.

Indicações: coadjuvante ao tratamento de verruga vulgar, queratose actínica, queratose seborréica, molusco contagioso, acrocórdons e xantelasma.

A Cirurgia de Exérese é um procedimento cirúrgico que visa a remoção de sinais com risco de evoluírem para um câncer de pele. A retirada das pintas suspeitas ou atípicas é feita sob anestesia local, muitas vezes utilizando um pequeno instrumento chamado punch, deixando cicatrizes muito delicadas. Após ser retirada, a lesão é enviada para o exame anatomopatológico.

O que é Criocirurgia?

A Criocirurgia é uma técnica que utiliza o frio para tratar regiões do corpo que apresenta alguma doença ou lesões cutâneas, podendo ser benignas, pré-malignas e malignas. Desta forma, o tratamento é realizado através da aplicação de nitrogênio líquido que proporciona a eliminação dos tecidos acometidos, alterando a resposta imunológica do organismo.

Como é realizada a Criocirurgia?

Com o uso de nitrogênio líquido, a Criocirurgia é realizada congelando as lesões cutâneas, reduzindo a temperatura da região tratada e induzindo à destruição do tecido que apresenta alguma alteração. O método de aplicada pode variar de dermatologista, para dermatologista, podendo ser por spray ou com congelamento por ponteiras.

Quais doenças podem ser tratadas com a Criocirurgia?

As doenças de pele como manchas, doença de Bowen, queratose sebboreica, hemangioma, verrugas e acne vulgar podem receber o tratamento. Contudo, antes de procurar pelo tratamento, o paciente deve consultar um dermatologista confiável para receber o diagnóstico correto da doença e a indicação do tratamento mais adequado.

Criocirugia pode tratar o câncer de pele?

Há a possibilidade de utilizar a Criocirurgia para o tratamento de patologias em condições pré-cancerígenas, como queratose e actínica, assim como pequenos carcinomas basocelulares e espinocelulares – que têm origem nas camadas mais superficiais da epiderme.

Nestas condições o nitrogênio líquido é aplicado diretamente no tumor, congelando e destruindo as células anormais. Porém, só poderá ser indicada, após uma avaliação com especialista.

A Criocirugia dói?

O tratamento com Criocirurgia pode ser mais comum em pacientes idosos. Além dos resultados positivos do tratamento para eliminar patologias de pele, como verrugas e até células pré-cancerígenas, a Criorcirurgia não necessita de anestesia. Durante o procedimento, o paciente pode sentir algum desconforto, considerado tolerável. Após a sessão com Criocirurgia, o local tratado pode apresentar vermelhidão e, em alguns casos, o surgimento de uma mancha branca, após a eliminação da lesão.

A unha do pé encravada, também chamada de onicocriptose, ocorre quando a borda da unha cresce e entra na pele do dedo. Pode haver dor, vermelhidão e inchaço ao redor da unha.

Uma unha encravada pode resultar de inúmeros fatores, mas sapatos inadequados e unhas não cortadas corretamente são as causas mais comuns. A pele na borda da unha do pé pode ficar avermelhada e infectada. O dedão é geralmente afetado, mas a unha de qualquer outro dedo do pé pode encravar, até mesmo as unhas das mãos.

Se você tiver diabetes, dano ao nervo da perna ou pé, má circulação sanguínea no pé ou infecção ao redor da unha, consulte o médico imediatamente. Não tente tratar o problema em casa.

SINAIS DE GRAVIDADE SÃO:

Não conseguir cortar a unha encravada;

Tiver dor severa, vermelhidão, inchaço ou febre;

Se você tiver diabetes, dano ao nervo da perna ou pé, má circulação sanguínea no pé ou infecção ao redor da unha.

PREVENÇÃO

A forma correta de cortar as unhas é o corte reto, sem arredondar os cantos, mas muitas pessoas fazem justamente o contrário, o que acaba ocasionando na unha encravada. Além disso, outros fatores, como anormalidades na forma da unha, podem favorecer o encravamento. O excesso de suor nos pés deixa o ambiente ainda mais úmido e pode machucar a pele ao redor das unhas, contribuindo para o surgimento do problema. Sapatos apertados e meias sintéticas também ajudam no aparecimento do quadro.

O tratamento sintomático, com analgésicos e anti-inflamatórios e antibióticos, geralmente controla a infecção e alivia a dor. No entanto, a situação pode retornar se não forem tomadas medidas de prevenção. Bons cuidados com os pés são importantes para evitar a recorrência da unha encravada.

O tratamento da unha encravada pode ser feito sem cirurgia, caso o quadro seja muito inicial. Nos casos mais simples, a aplicação de órteses ou chumaços de algodão para separar a espícula de unha da pele ao redor, podem resolver o problema. Em outros casos, podemos indicar o uso de banhos de imersão do pé envolvido em soluções contendo antissépticos e agentes secativos, como o permanganato de potássio. Água quente e sal também podem ajudar a reduzir a inflamação. Tal situação costuma ser mais bem conduzida por um podólogo.

O granuloma piogênico é uma complicação da unha encravada e é popularmente conhecido como “carne esponjosa”. Além de provocar dor, essa lesão sangra facilmente. Esse tipo de problema deve ser tratado pelo dermatologista e cirurgião no consultório, com aplicações de ácidos fortes da lesão ou crioterapia e antibioticoterapia tópica domiciliar. Caso isso não resolva o quadro, está indicada a cirurgia. Dependendo da gravidade, a indicação da cirurgia é feita imediatamente.

O tratamento cirúrgico visa desobstruir a passagem da unha, retirando até sua matriz com o leito ungueal no canto que encrava, podendo então, crescer livremente. Há diversas técnicas utilizando o fenol ou não, com ou sem pontos para fechar o defeito criado ou simplesmente cauterização com bisturi elétrico da matriz e leito ungueal. Cada caso deve ser estudado em particular para que seja indicada a melhor opção de cirurgia. Quando a intervenção é bem indicada e realizada nas condições ideais, as taxas de recidiva são muito baixas, desde que o paciente evite os hábitos que o levaram a desenvolver o problema. O procedimento é bastante simples, normalmente feito sob anestesia local em consultório.

A cirurgia para orelha rasgada, também conhecida como lobuloplastia, é o procedimento realizado para corrigir problemas que podem ocorrer devido ao uso contínuo de brincos muito pesados, alargadores ou a algum trauma ou lesão na região do lóbulo.

Esse problema ocorre geralmente em mulheres, que costumam utilizar brincos com maior frequência do que os homens, embora o problema possa atingir pessoas de ambos os sexos.

O uso de brincos grandes e pesados durante anos pode sim causar furos grandes nas orelhas e depois da distorção no lóbulo, fica difícil usar qualquer acessório na orelha. Os brincos de modo geral, acabam funcionando como pêndulos em uma estrutura sem nenhuma sustentação, visto que o lóbulo é totalmente desprovido de estruturas como ligamento e músculo para suportar a carga.

Na região temos apenas pele e gordura, que resistem muito pouco a uma agressão contínua e com os anos, perdem-se colágeno e elastina, substâncias fundamentais para manter o rejuvenescimento da pele.

A cirurgia para orelha rasgada é uma das cirurgias mais procuradas entre as mulheres, que são mais vaidosas e têm uma preocupação maior com seu visual. Um procedimento que visa manter a autoestima das pessoas que têm esse tipo de problema sempre em alta, evitando que fiquem constrangidas e prevenindo possíveis casos de depressão.

A rinofima é uma doença que consiste na presença de massas ou caroços no nariz. Normalmente, crescem de forma lenta, mas, quando em maior quantidade ou muito grandes, podem causar enorme incômodo estético e até obstrução nasal.

É mais comum em homens acima dos 40 anos. Além disso, por vezes, é uma consequência da hiperplasia das glândulas sebáceas, que é uma das características de uma doença de pele chamada de rosácea.

Pode ser causada por uma série de fatores como, por exemplo, exposição excessiva ao sol, uso exagerado de álcool, histórico familiar da doença e estresse. Além disso, outros motivos podem facilitar o surgimento de rinofima. Entre eles, consumir cafeína demasiadamente, alimentos picantes e alterações hormonais.

A eletrocoagulação de lesões cutâneas é um procedimento cirúrgico muito utilizado pelos dermatologistas. Consiste na destruição de lesões com o uso do aparelho de eletrocoagulação.

A eletrocirurgia está indicada no tratamento de lesões benignas, como angiomas rubis, ectasias venosas, acrocórdons, queratose seborréica, hiperplasia sebácea, verrugas, queratose actínica, dentre outro.

Logo após a sua realização, fica uma crosta escura que é eliminada, gradativamente, com a cicatrização da ferida cirúrgica.

A cicatriz resultante é, em geral, excelente e, dependendo do local e do tamanho, pode ser mínima após alguns meses.

O que é queloide?

O queloide pode ser percebido com o crescimento anormal de tecido cicatricial em áreas do corpo onde o paciente sofreu algum tipo de traumatismo, como corte, acne, vacinas ou cirurgia, após o processo de cicatrização. Embora não seja maligno, ele pode proporcionar desconforto estético, tanto em homens, quanto em mulheres, pois possui a aparência de uma lesão mais saliente, avermelhada ou em tom mais escuro, causando incômodo, principalmente em regiões do corpo que ficam expostas.

Quais as causas da lesão na pele?

O quelóide ocorre no organismo no processo de cicatrização da pele, quando o tecido cresce de forma exagerada, resultando na lesão mais volumosa. Em outras palavras, surge como resposta imediata do organismo, porém, como se as células “não soubessem” o momento certo de parar com a produção do novo tecido e assim, em alguns casos, podendo até ultrapassar a região lesada e ficar ainda mais extenso no corpo.

Existe tratamento para queloide?

Há diferentes tipos de tratamentos que podem auxiliar na atenuação do queloide. Porém, cada caso será indicado após uma avaliação com dermatologista. Entre os principais procedimentos, temos:

– Tratamento a laser:

O procedimento a laser é indicado para reduzir a altura do queloide, além de minimizar a diferença entre a coloração da lesão com a da pele do paciente. Em alguns casos, o dermatologista pode complementar o tratamento com o uso de corticosteróide ou compressão.

– Crioterapia:

A crioterapia pode ser indicada para o tratamento de queloide através do uso do nitrogênio líquido. Desta forma, o procedimento congela a lesão de fora para dentro, atenuando o tamanho e o relevo.

– Remoção cirúrgica:

Já em casos mais específicos, a remoção cirúrgica pode ser indicada. O procedimento irá agir em uma parte específica do queloide, não atingindo a pele ao redor da lesão. Assim, evita o aparecimento de uma nova cicatriz na pele.

O Mapeamento de Pintas ou Mapeamento Corporal é um exame que permite a avaliação e acompanhamento de pintas e sinais, através de um aparelho chamado Fotofinder. São obtidas fotografias de todo o corpo do paciente, além de fotografias da dermatoscopia digital dos nevos com um aumento de até 70 vezes, o que permite identificar pequenas mudanças ou surgimento de novas lesões suspeitas, e assim fazer um diagnóstico precoce de câncer de pele, além de impedir excisões desnecessárias.

Esse exame é indicado para pessoas com risco aumentado de câncer de pele, ou seja, aquelas que apresentam muitas pintas, história pessoal ou familiar de melanoma, síndrome do nevo atípico, pele muito clara e que foi muito exposta ao sol.

O peeling químico é um tratamento que consiste na aplicação de ácidos para remover as camadas superficiais da pele e, com isso, promover o estímulo ao colágeno e a renovação celular. De forma geral, pode-se classificar os peelings em: superficiais, médios e profundos, dependendo da profundidade a ser alcançada e da quantidade de pele retirada. O procedimento é muito versátil, sendo indicado para tratar manchas e rugas, poros dilatados, estrias, além de outros sinais do envelhecimento.

É fundamental realizar uma avaliação global da pele, a fim de saber qual o melhor tipo de peeling e o ácido mais indicado para o procedimento. Durante a aplicação do ácido na pele, é comum ter a sensação de um leve ardor que, após o procedimento, passa. O paciente pode apresentar inchaço e vermelhidão. Durante a recuperação da pele, é normal que a formação de crostas, que se desprendem após a primeira semana. O resultado pode ser observado após a queda das casquinhas, com a formação gradativa do colágeno.

Hidradenite ou Hidrosadenite Supurativa também conhecida como acne inversa é uma doença que afeta as áreas das glândulas do suor (glândulas apócrinas) e os folículos pilosos.

Com o tempo,nódulos são formados. Essas lesões podem se romper, resultando na formação de abcessos cutâneos profundos e dolorosos que drenam espontaneamente uma secreção purulenta e mal-cheirosa na pele. Geralmente localiza-se em torno das virilhas, nádegas, mamas e axilas. Não se sabe exatamente o que causa a Hidradenite Supurativa (HS), mas a doença está ligada a obstrução do folículo piloso por um tampão de queratina. Esta oclusão levaria a dilatação e ruptura da unidade pilossebácea com a liberação de seu conteúdo na derme circundante, o que estimula uma resposta inflamatória intensa, que por sua vez desencadearia uma destruição da glândula apócrina e a formação de abscessos.

No entanto, ainda não foi esclarecido qual seria o fator inicial que levaria a queratinização anormal e a consequente obstrução folicular. Recentemente, alguns autores propuseram que a HS seria uma doença autoinflamatória. Na grande maioria dos casos o tratamento é cirúrgico com retirada de toda a área comprometida e com cicatrização por segunda intenção.

A anestesia para tratamento cirúrgico da HS vai depender da extensão das lesões A anestesia mais utilizada é a local com sedação, porém em alguns casos se utiliza a raque ou a peridural. Outra opção terapêutica para casos mais discretos é a cirurgia. Infiltração intralesional com corticosteróide também é realizada em alguns casos. O tratamento oral se faz necessário.

Uma das grandes inovações do mundo estético, o Plasma IQ trata a área ao redor dos olhos, especialmente rugas e flacidez da pele sem a necessidade de cortes.

A caneta dermatológica é precisa e através de sua ponta de plasma ioniza as partículas de gás fazendo com que a pele se retraia e causando, assim, uma regeneração da pele ao produzir um novo colágeno.

O procedimento é indolor e realizado em algumas sessões!

O Ultraformer é uma tecnologia moderna que emite energia em camadas profundas e produz pontos de coagulação na pele, desencadeando um processo inflamatório e estimulando a neocolagênese. O resultado é uma pele mais firme e o efeito lifting ou tightening, sem cirurgia. Além de agir em prol da firmeza da pele, ele também atua na degradação de gordura (lipólise). O tratamento pode ser feito em todos os tipos de pele e os seus resultados progridem de forma gradual por até seis meses após a primeira sessão.

Na face, esta tecnologia trata a testa, pálpebras, bochechas, papada e pescoço, melhorando rugas e a flacidez da pele. No corpo, o aparelho trata a flacidez e o contorno corporal em regiões como o abdômen, glúteos, braços, joelhos, cintura, axilas, quadris, interno de coxa e costas.

Antes de sabermos o que é a laserterapia, devemos entender as principais complicações bucais relacionadas à quimioterapia e à radioterapia.

A mucosite é a principal e a mais dolorosa delas, mas existem ainda a xerostomia ou boca seca; as infecções oportunistas, como a candidíase e a herpes; as infecções odontológicas, como os abscessos dentários; e a osteonecrose.

A maioria desses efeitos colaterais pode ser remediada ou até mesmo evitada por meio de orientações e do acompanhamento de um estomatologista – dentista especializado em doenças da boca.

Outra maneira de minimizar tais complicações bucais é com a laserterapia. Quando aplicado corretamente, o laser de baixa frequência é capaz de previnir e diminuir consideravelmente os incômodos gerados pela mucosite.

A laserterapia é um tratamento realizado com um equipamento laser de baixa potência, cuja energia é absorvida pelas células doentes do corpo. Esta energia aumenta a microcirculação local e restabelece a produção da energia celular, promovendo a cicatrização e a ação anti-inflamatória e analgésica no local da irradiação.

O tratamento com laser é rápido, indolor, seguro e não apresenta efeitos colaterais quando realizado corretamente.

O número de sessões de laserterapia varia de acordo com as lesões a serem tratadas e com o perfil de cada paciente.